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Registros recuperados : 39 | |
17. | | KROTH, L. T.; DOROW, R.; FELICIANO, A. M.; WARMELING, M.; COLLA JÚNIOR, G. Denominação de origem (DO) para sementes de arroz irrigado do Alto Vale do Itajaí (SC). In: WORKSHOP CATARINENSE DE INDICAÇÃO GEOGRÁFICA, 7., 2018, Corupá, SC. Anais... Joinville, SC: Univille, 2018. Biblioteca(s): Epagri-Sede. |
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20. | | ARAUJO, L. A.; FELICIANO, A. M.; SÁ, M. A.; MONDARDO, M. Capacidade de Usar a Informação e Renda de Agricultores do Sul do Brasil: Uma Visão Baseada Em Recursos (VBR). In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E SOCIOLOGIA RURAL, 56., 2018, Campinas, SP. Anais... Campinas, SP: Sober, 2018. Biblioteca(s): Epagri-Sede. |
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Registros recuperados : 39 | |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
08/12/2004 |
Data da última atualização: |
08/04/2015 |
Tipo da produção científica: |
Documentos |
Autoria: |
FELICIANO, A. M. (Coord.).; PEREIRA, D.; BORCHARDT, I.; DEGGAU, R. |
Título: |
Impacto da tecnologia de informacao (TI) sobre o processo decisorio do agricultor familiar. |
Ano de publicação: |
2004 |
Fonte/Imprenta: |
Florianopolis: Instituto Cepa/SC , 2004. |
Páginas: |
107p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O momento atual é definido como era pós-moderna, ou pós-industrial, ou
era do conhecimento. É a transformação prevista por Toffler em 1994,
quando já apontava o conhecimento como substituto definitivo de outros
recursos, tão influente a ponto de determinar a base da nova economia. As
relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência dependem, na
verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos
os tipos.
O presente estudo, produto de um dos órgãos do governo que atua no
segmento agricultura, procura avaliar o impacto do uso da tecnologia da
informação sobre o poder decisório do agricultor familiar catarinense.
Nos países desenvolvidos, as propriedades agrícolas atuam sob rotinas típicas
das empresas urbanas. É comum o emprego de técnicas de marketing,
controle do processo produtivo, práticas de administração rural, análise de
mercado, enfim, trabalham com um nível elevado de profissionalização do
negócio agrícola. Além desses aspectos, nos Estados Unidos, por exemplo,
no final de 2003, 70% de 1,5 milhão de fazendas estavam conectadas à
internet, ou seja, as propriedades norte-americanas vêm incorporando a
utilização da grande rede como ferramenta para o agribusiness.
A principal e mais evidente contribuição desse instrumento, a internet, no
processo de dinamização da informação em geral e do setor agrícola em
particular reside na agilidade com que permite acessar e disseminar
informações. O processo é tão poderoso e avassalador que não há como
ignorá-lo ou ficar à margem. A única distinção possível e cada dia mais clara
é a de estar incluído ou não-incluído no processo. Como se inserir, ou melhor,
como concorrer ou competir?
Não há, no Brasil, informações específicas sobre o setor rural. Diz-se apenas
que sempre foi considerado como dos mais fracos no sistema produtivo, pelas
dificuldades inerentes ao processo administrativo da atividade e pelo atraso
quanto ao emprego de técnicas empresariais nos negócios dos agricultores,
sobretudo os médios e pequenos. Ressalta-se também o fato de não haver
um investimento maior nesse tipo de tecnologia, a internet, como ferramenta
promotora dos negócios. A afirmação mais segura, nesse momento, quanto
a tecnologias de acesso e disseminação de informação, é que as iniciativas
relativas à sua utilização têm-se mostrado muito tímidas. Diversos outros
fatores contribuíram para esse quadro, desde a ausência local de infraestrutura
para funcionamento de equipamentos, até a resistência cultural à
mudança de administração da propriedade. Há dificuldades de parte da
própria complexidade do meio de informação (imensa quantidade e
necessidade de filtragem) e do produtor (faixa etária, nível de escolaridade,
APRESENTAÇÃO
tipo de cultura explorada na propriedade, situação econômica), sem
considerar os aspectos relativos ao seu isolamento.
Embora, em Santa Catarina, empresas públicas e até mesmo entidades
representativas de produtores rurais venham adotando ferramentas de TI
como instrumentos de acesso e disseminação das informações. O públicoalvo
deste estudo ? o produtor rural familiar - também faz parte do
contingente dos excluídos sociais e dos analfabetos digitais.
Na falta de informações mais precisas, a pesquisa fornecida por este estudo
pretendia avaliar quais e em que grau essas ferramentas poderiam ser usadas
pelos agricultores; além disso, quais as expectativas geradas com a
possibilidade do uso desses instrumentos e que tipo de benefício sua
utilização poderia representar para a agricultura familiar.
Tanto o estudo da identificação da realidade e dos problemas quanto a
proposição de alternativas possíveis visam a fornecer ao poder público
subsídios para fomentar ações capazes de disponibilizar no meio rural
estruturas (até aqui tipicamente urbanas) que permitam ao produtor rural
agregar valor aos produtos, conhecer novas técnicas e tecnologias para se
inserir nesse novo modelo de produção e mercado e, não menos importante,
para que permaneça no espaço com o qual mais se identifica.
A Secretaria de Agricultura e Política Rural, juntamente com suas empresas
vinculadas, teria condições, após um levantamento mais amplo da situação e
considerando a situação social, econômica e de escolaridade do pequeno
produtor familiar, de propor linhas de ação visando à implementação de um
programa estadual de inclusão digital. Entre as sugestões fornecidas,
destaca-se a dos telecentros rurais, que capacitaria os cidadãos desse espaço
para a utilização dessa tecnologia. Outra ação seria executada através da rede
catarinense de informações agrícolas, que reuniria instituições
governamentais, representantes dos produtores rurais e das empresas
privadas que atuam no mercado, formando um completo banco de dados
sobre o setor agrícola catarinense.
O que se espera é que o estudo contribua, não só para a identificação de um
problema, mas sobretudo para apontar caminhos ou estimular iniciativas com
vistas justamente a garantir a participação do pequeno produtor na
produção e no mercado com suas feições atuais. MenosO momento atual é definido como era pós-moderna, ou pós-industrial, ou
era do conhecimento. É a transformação prevista por Toffler em 1994,
quando já apontava o conhecimento como substituto definitivo de outros
recursos, tão influente a ponto de determinar a base da nova economia. As
relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência dependem, na
verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos
os tipos.
O presente estudo, produto de um dos órgãos do governo que atua no
segmento agricultura, procura avaliar o impacto do uso da tecnologia da
informação sobre o poder decisório do agricultor familiar catarinense.
Nos países desenvolvidos, as propriedades agrícolas atuam sob rotinas típicas
das empresas urbanas. É comum o emprego de técnicas de marketing,
controle do processo produtivo, práticas de administração rural, análise de
mercado, enfim, trabalham com um nível elevado de profissionalização do
negócio agrícola. Além desses aspectos, nos Estados Unidos, por exemplo,
no final de 2003, 70% de 1,5 milhão de fazendas estavam conectadas à
internet, ou seja, as propriedades norte-americanas vêm incorporando a
utilização da grande rede como ferramenta para o agribusiness.
A principal e mais evidente contribuição desse instrumento, a internet, no
processo de dinamização da informação em geral e do setor agrícola em
particular reside na agilidade com que permite acessar e disseminar
informações. O processo é tão poderoso e avassalador que não há ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Agricultura familiar; Informacao; Setor rural; Tecnologia. |
Categoria do assunto: |
B Sociologia Rural |
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Marc: |
LEADER 05792nam a2200205 a 4500 001 1033132 005 2015-04-08 008 2004 bl uuuu u0uu1 u #d 100 1 $aFELICIANO, A. M. (Coord.). 245 $aImpacto da tecnologia de informacao (TI) sobre o processo decisorio do agricultor familiar. 260 $aFlorianopolis: Instituto Cepa/SC $c2004 300 $a107p. 520 $aO momento atual é definido como era pós-moderna, ou pós-industrial, ou era do conhecimento. É a transformação prevista por Toffler em 1994, quando já apontava o conhecimento como substituto definitivo de outros recursos, tão influente a ponto de determinar a base da nova economia. As relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência dependem, na verdade, da metamorfose incessante de dispositivos informacionais de todos os tipos. O presente estudo, produto de um dos órgãos do governo que atua no segmento agricultura, procura avaliar o impacto do uso da tecnologia da informação sobre o poder decisório do agricultor familiar catarinense. Nos países desenvolvidos, as propriedades agrícolas atuam sob rotinas típicas das empresas urbanas. É comum o emprego de técnicas de marketing, controle do processo produtivo, práticas de administração rural, análise de mercado, enfim, trabalham com um nível elevado de profissionalização do negócio agrícola. Além desses aspectos, nos Estados Unidos, por exemplo, no final de 2003, 70% de 1,5 milhão de fazendas estavam conectadas à internet, ou seja, as propriedades norte-americanas vêm incorporando a utilização da grande rede como ferramenta para o agribusiness. A principal e mais evidente contribuição desse instrumento, a internet, no processo de dinamização da informação em geral e do setor agrícola em particular reside na agilidade com que permite acessar e disseminar informações. O processo é tão poderoso e avassalador que não há como ignorá-lo ou ficar à margem. A única distinção possível e cada dia mais clara é a de estar incluído ou não-incluído no processo. Como se inserir, ou melhor, como concorrer ou competir? Não há, no Brasil, informações específicas sobre o setor rural. Diz-se apenas que sempre foi considerado como dos mais fracos no sistema produtivo, pelas dificuldades inerentes ao processo administrativo da atividade e pelo atraso quanto ao emprego de técnicas empresariais nos negócios dos agricultores, sobretudo os médios e pequenos. Ressalta-se também o fato de não haver um investimento maior nesse tipo de tecnologia, a internet, como ferramenta promotora dos negócios. A afirmação mais segura, nesse momento, quanto a tecnologias de acesso e disseminação de informação, é que as iniciativas relativas à sua utilização têm-se mostrado muito tímidas. Diversos outros fatores contribuíram para esse quadro, desde a ausência local de infraestrutura para funcionamento de equipamentos, até a resistência cultural à mudança de administração da propriedade. Há dificuldades de parte da própria complexidade do meio de informação (imensa quantidade e necessidade de filtragem) e do produtor (faixa etária, nível de escolaridade, APRESENTAÇÃO tipo de cultura explorada na propriedade, situação econômica), sem considerar os aspectos relativos ao seu isolamento. Embora, em Santa Catarina, empresas públicas e até mesmo entidades representativas de produtores rurais venham adotando ferramentas de TI como instrumentos de acesso e disseminação das informações. O públicoalvo deste estudo ? o produtor rural familiar - também faz parte do contingente dos excluídos sociais e dos analfabetos digitais. Na falta de informações mais precisas, a pesquisa fornecida por este estudo pretendia avaliar quais e em que grau essas ferramentas poderiam ser usadas pelos agricultores; além disso, quais as expectativas geradas com a possibilidade do uso desses instrumentos e que tipo de benefício sua utilização poderia representar para a agricultura familiar. Tanto o estudo da identificação da realidade e dos problemas quanto a proposição de alternativas possíveis visam a fornecer ao poder público subsídios para fomentar ações capazes de disponibilizar no meio rural estruturas (até aqui tipicamente urbanas) que permitam ao produtor rural agregar valor aos produtos, conhecer novas técnicas e tecnologias para se inserir nesse novo modelo de produção e mercado e, não menos importante, para que permaneça no espaço com o qual mais se identifica. A Secretaria de Agricultura e Política Rural, juntamente com suas empresas vinculadas, teria condições, após um levantamento mais amplo da situação e considerando a situação social, econômica e de escolaridade do pequeno produtor familiar, de propor linhas de ação visando à implementação de um programa estadual de inclusão digital. Entre as sugestões fornecidas, destaca-se a dos telecentros rurais, que capacitaria os cidadãos desse espaço para a utilização dessa tecnologia. Outra ação seria executada através da rede catarinense de informações agrícolas, que reuniria instituições governamentais, representantes dos produtores rurais e das empresas privadas que atuam no mercado, formando um completo banco de dados sobre o setor agrícola catarinense. O que se espera é que o estudo contribua, não só para a identificação de um problema, mas sobretudo para apontar caminhos ou estimular iniciativas com vistas justamente a garantir a participação do pequeno produtor na produção e no mercado com suas feições atuais. 653 $aAgricultura familiar 653 $aInformacao 653 $aSetor rural 653 $aTecnologia 700 1 $aPEREIRA, D. 700 1 $aBORCHARDT, I. 700 1 $aDEGGAU, R.
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